Analisando números ...
Ruben Klein – Professor, Pesquisador e Consultor
O professor, que é da área de Educação Básica, mais especificamente Ensino Médio faz uma análise dos números apresentados na Educação Superior, embora censo de 2004, para uma reflexão da qualidade na Avaliação do Ensino Superior.
Inicia com as questões:
Qual o perfil de Ensino superior que queremos?
Com que grau de eficiência?
Detalhe inicial : número de vagas oferecidas no Ensino Superior é em vagas superior ao número de concluintes do Ensino Médio. Então, teoricamente partimos do princípio que não temos falta de vagas para o acesso.Muito superior, bom que se diga.
Que acesso?
Que demandas?
Esses pontos devem levar em conta aspectos já ressaltados pelo Prof. Lindolfo em relação ao desequilíbrio na oferta: humanidades x exatas e a qualidade, difícil de ser medida.
Os números apresentam 99% de preenchimento de vagas nas instituições públicas e 50% nas privadas. Análise geral, sem separar regiões.
Outro dado: 59% estudam a noite no setor privado e 25% nas públicas. Um fato é certo: não há como manter o mesmo nível de qualidade e o Prof Ruben, julga que o cerne da questão está no financiamento, pois os cursos noturnos são mais adequados à extensão , para quem está no mercado de trabalho, não em formação.
Pela interpretação das demandas temos defasagem na Educação Tecnológica , criação de Centros Tecnológicos seria mais adequado do que criação de Universidades, mas não é o que aponta as tendências nas políticas educacionais.
Grosso modo ele enfatiza que não há como o Brasil ter um perfil competitivo e tecnológico com os números que apresenta nos respectivos cursos e instituições. A partir de um cálculo rápido, para citar a evasão, 80% de concluintes na escola pública e 50% nas privadas.
Em certa medida crescimento não está em questão, mas prioritariamente a qualidade. E qualidade só pode ser medida com análise de desempenho, padrões precisos e ganhos (como entrou, como saiu) . O ENEM é um bom ponto de partida .O ENADE embora tenha mudado em relação ao “Provão” manteve mesmos critérios de classificação e natureza .Enfim, ele conclui dizendo que apesar de números não tão atuais é preciso repensar que Ensino Superior que queremos e com que eficiência à luz do que temos aprimorando os critérios para medição .
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