6.12.06

ANPAD: resgaste e trajetória ao longo de 30 anos


Prof. Armando Cunha, FGV
Sua presença se dá , acredita ele por duas razões: experiência em Educação em Administração e testemunho de 35 anos no “campo de batalha”da FGV, sobretudo Administração Pública.
Na última reunião da ANPAD, 2006, ele refletiu sobre os anos de criação (76) da Associação e sua consolidação. Foram anos de muita complexidade na iniciativa de oferecer programas num contexto que não favorecia o associativismo. O campo em Administração era ainda bastante novo no Brasil e se havia já uma perspectiva de crescimento na graduação, não existia a mesma visão sobre a Pós. Portanto os primeiros anos focalizou muito mais a reflexão sobre a própria “organização”da Associação, tentando superar a fragmentação e os parcos recursos. Havia também a preocupação que a ANPAD não se tornasse uma mera reunião de coordenadores de cursos e que obtivesse o reconhecimento de sua credibilidade, elevando o grau de previsibilidade nessa área.
Talentos foram agregando talentos tentando resolver esses dilemas iniciais e conexões cada vez mais relevantes começavam a ser feitas.Outra vertente que começou a ser trabalhada, os efeitos do que se produzia e o relativo impacto nas organizações, o que remete a critérios de avaliação acadêmica. Outra preocupação: criação de espaços de reflexão e debate.Encerra colocando três questões: Há de fato atenção merecida aos cursos de Pós Lato Sensu que estão sendo oferecidos? A experiência com a junção da Administração Pública e de Empresas tem sido avaliada? E, por fim, a Administração está conseguindo vencer o desafio de fazer conexões com outras áreas e não ficar “ensimesmada”?